Olá! Hoje eu venho aqui para apresentar meu novo livro: Este não é um livro de autoajuda – um ensaio sobre a arte de viver. Criei uma campanha de financiamento coletivo no Catarse para a publicação impressa do livro, e você pode contribuir acessando o link https://www.catarse.me/estenaoeumlivrodeautoajuda. Você também pode baixar a introdução do livro para já sentir um gostinho do texto aqui.
Sinopse
Poucas pessoas podem se dar ao luxo de dizer que não possuem grandes conflitos internos. Não foi para elas que este livro foi escrito. Para quem não vive tais conflitos, a vida também não costuma ofertar grandes desafios. Nesses casos, é melhor evitar o confronto com a escuridão da própria alma para não se trazer à tona algo que pode ser perturbador. A questão é que são poucos esses casos. A maioria de nós sofre. E duplamente, por não saber exatamente por que sofre. Podemos listar mil razões e apontar culpados, mas lá no fundo há um alçapão que nos chama a um lugar ainda mais escuro, desconhecido e incompreendido, onde as respostas que temos são insuficientes. Nós, que vivemos grandes inquietações e fazemos perguntas incômodas, desejamos resposta. Desejamos inclusive o próprio desejo, embora ele possa vir a ser a nossa ruína. O lendário personagem Fausto, amplamente retratado no teatro e na literatura, nos fica de espelho. Foi por desejar demais que sucumbiu a um pacto diabólico. O pacto é uma imagem simbólica que nos alerta sobre o perigo de nos tornarmos presas das ambições que nos fazem acreditar que estamos acima do grande mistério da vida. Diante desse desejo das alturas, esquecemos que a arte de viver se constrói diariamente e diligentemente, e se faz no meio, entre as alturas e as profundezas, entre o ocidente e o oriente, não apenas em nenhum deles.
A proposta das reflexões deste livro é ajudar a clarear um pouco o caminho escuro que obrigatoriamente precisamos atravessar para que encontremos, ao menos, uma resposta inicial satisfatória sobre quem nós somos e o que estamos fazendo aqui, a partir de nós mesmos. Uma resposta que diminua o sofrimento e canalize a angústia para a construção de uma vida que valha a pena viver e seja a nossa grande obra de arte. Quem pode fazer isso, minimamente que seja, tem o dever ético de fazê-lo, porque o fará não apenas por si mesmo, mas por todos os que não podem viver essa liberdade. O livro se propõe, assim, a ser também uma espécie de guia para a difícil arte de viver, que como dizia o personagem Riobaldo em Grande Sertão: Veredas, nos pede coragem. Trata-se de um texto crítico e reflexivo, mas um guia. Porém, como alerta o título, não o confundam com um livro de autoajuda, embora às vezes ele até se pareça com um. Mas aprendemos cedo que as aparências enganam.
Índice do livro
Prefácio
Introdução à vida não-medíocre
Ensaio sobre a arte de viver:
- A arte de encarar o monstro
- A arte de desapegar
- A arte de uivar
- A arte de sair do transe
- A arte de silenciar
- A arte de ser sagaz
- A arte de viver com prazer
- A arte de viver o agora
- A arte de se render
- A arte de criar
- A arte de amar
- A arte de ser simples
Conclusão: A vida como obra de arte
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