Pesquisas

Currículo Lattes

O feminino e o arquétipo do mal: um estudo a partir da Psicologia Complexa de Carl Gustav Jung (em andamento)

A pesquisa está sendo realizada no Doutorado em Ciência da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), na linha de pesquisa Filosofia e Psicologia da Religião, sob orientação do Prof. Dr. Sidnei Vilmar Noé. A defesa da tese está prevista para dez/2025.

PALAVRAS-CHAVE: Psicologia Analítica, Cultura, Religião, Autoconhecimento, Individuação, Alquimia, Símbolo, Inconsciente Coletivo, Feminino, Sombra.

Cultura S/A: um novo sentido para novos tempos (2012)

Link para baixar a dissertação

Dissertação aprovada no Mestrado em Comunicação e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na linha de pesquisa Mídia e Mediações Socioculturais. Orientador: Prof. Dr. Paulo Roberto Gibaldi Vaz. Banca avaliadora: Prof. Dra. Heliana Conde (Psicologia/UERJ) e Prof. Dr. Muniz Sodré (Comunicação/UFRJ).

RESUMO: O trabalho investiga o sentido de cultura dominante na contemporaneidade, identificando as condições nas quais ele emerge e as subjetividades que produz. Para marcar a singularidade do conceito hoje, faz uma genealogia do conceito de cultura, problematizando, no âmbito de relações de poder, os sentidos históricos do conceito, como o que aparece no conflito entre kultur e civilização, o sentido de modo de vida, o que se configura com a indústria cultural e o que emerge no universo de subculturas, marcando o advento da história como condição de possibilidade do conceito moderno. Já como solo para o aparecimento de um novo sentido de cultura, o trabalho identifica um novo capitalismo, onde se estreita a relação entre cultura e economia e se configuram sociedades de controle movidas por discursos individualistas sobre diversidade, consumo, liberdade e felicidade. Como forma de evidenciar como esse novo sentido de cultura opera, faz uma análise da produção cultural contemporânea, entendida como prática privilegiada para sua identificação enquanto um discurso totalizante e produtor de subjetividades no capitalismo contemporâneo. Tal prática, como um novo campo de saber e um mercado em expansão, de forma dominante, captura singularidades para realizá-las em um modelo de cultura que se forma no âmbito do projeto e do negócio, enquanto inscritas em um discurso econômico, empreendedor e administrativo, sustentado por um Estado que gerencia e apoia diversidades e pelo marketing cultural. Produz, assim, novas culturas (singularidades que passam a reivindicar atenção como uma cultura, e não mais como produtoras de cultura); novos profissionais, os produtores e gestores culturais, que tomam para si a conceituação sobre a cultura; e novas relações com a cultura, que a tomam como um recurso.

PALAVRAS-CHAVE: Capitalismo, Cultura, Produção Cultural, Relações de Poder, Subjetividade.

Cultura: uma ecologia humana (2004)

Link para baixar a monografia

Monografia aprovada para obtenção do grau de Bacharel em Produção Cultural pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Orientador: Prof. Dr. Leonardo Caravana Guelman.

RESUMO: O objetivo do trabalho é buscar entender como o modelo cultural ocidental está levando o mundo a uma crise ecológica que, a princípio, nos parece sem alternativas. Coloca-se, assim, a necessidade de uma reformulação neste modelo voltado para o imediatismo econômico e o avanço “maquínico”, que tem como sinônimo de qualidade de vida o conforto material, fruto da ideia de progresso difundida no século XX. Esta reformulação só seria possível através do diálogo e do contato entre as diferenças, para que seja estimulada a percepção desta crise ecológica, que também é uma crise da humanidade, e da necessidade de uma “recriação valorativa da cultura” a partir da ecologia, pois esta se dá pelo pensamento complexo. Considera-se aqui cultura e ecologia como conceitos agregadores. Ambas estudam o ser humano. São conceitos operacionais criados na mesma época (século XIX) para facilitar e simplificar os estudos. No trabalho, assume-se uma ideia aberta de cultura, e ecologia como uma rede complexa de interações no meio ambiente, mas não apenas no ambiente natural, também no mental e no social. Ou seja, mostra-se que os conceitos podem vir a se confundir, mas que a ecologia pode englobar a cultura e, assim, a cultura pode ser entendida como uma ecologia humana. A relação entre cultura e ecologia se faz porque é claro perceber que não apenas os seres humanos dominam o ambiente natural, como dependem dele e recriam esse ambiente que, então, o leva a recriá-lo novamente. Há uma relação circular. Nesta relação, inclusive o antigo conceito de natural se perde, pois para nós o natural é cultural. Desta forma, o que o trabalho também busca é perceber a interrelação entre as formas de vida dos seres humanos e o ambiente. Mas o foco não é no determinismo ou no possibilismo, ou seja, não discute se o meio ambiente determina a cultura ou possibilita que certas características surjam e outras não. Foca-se nas transformações ocorridas no ambiente pela ação humana, pela operação da cultura, com ênfase na atualidade, e como estas transformações também transformam a cultura. Assim, propõe um novo pensamento sobre ela, indissociável do ethos e da ideia de rede que sustenta o pensamento ecológico.

PALAVRAS-CHAVE: Cultura, Ecologia, Ética, Produção Cultural, Globalização.