O mal não tem uma resposta fácil! A série Dahmer: um canibal americano traz mais perguntas do que respostas.

Escrevo hoje sobre uma série que entrou para a lista das 10 séries mais assistidas da história da Netflix – Dahmer: um canibal americano – que conta a história, ficcionalizada, do serial killer Jeffrey Dahmer. Não contente em produzir a série, a Netflix ainda lançou hoje, dia 7 de outubro, um documentário sobre o caso.

Para mim essa foi uma série bem difícil de assistir, pois ela fala de uma história real e intragável que nenhuma história de terror de ficção chega perto. Até hoje, o mais perto que eu cheguei de sentir um asco profundo com uma ficção de terror foi lendo o livro “A narrativa de Arthur Gordon Pym”, que é o único romance de Edgar Allan Poe e até tem uma questão semelhante a de Dahmer, num ponto bem específico do livro. Ainda assim, a história não se aproxima de Jeffrey Dahmer e por uma razão muito simples: a de Dahmer é real e nos leva a questionar os limites da nossa humanidade.

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Será que um dia conseguiremos reduzir a violência?

Texto publicado no Medium em 15/03/2021

Essa tem sido a pergunta que não quer calar na minha mente já há algum tempo. Ela me levou ao meu atual objeto de pesquisa, por ser ele as origens da violência: o ódio. O título é provocador: eu insiro todos nós no dilema. Portanto, se você chegou a esse texto se perguntando “por que o mundo está tão violento”, “por que o grupo tal é tão agressivo”, eu te convido a ir além. Não é sobre o mundo que falamos, como se o mundo fosse uma abstração fora do nosso olhar e ação sobre ele. É sobre você, sobre mim, sobre todos nós. Trata-se de responsabilidade compartilhada.

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